Vem que eu te acolho, Mulher!

Eu consigo te acolher, mulher.

Eu consigo acolher. Suas dores, parte de seus traumas (alguns podem ser difíceis de suportar, mas garanto que iremos tentar juntas), seus desafios, seus dilemas. Não dou conta de tudo, não sou uma guia ou guru, vou falhar em algum momento e estarei sempre disposta a reaprender. Mas eu consigo te acolher, mulher. Eu olho para as minhas dores e para tantas mulheres que me acolheram pelo meu caminho. Para tantos homens queridos que me abraçaram. Eu consigo te acolher, mulher. Te escutar, te apoiar, te emprestar um pouquinho de força para seguir, para parar, para desistir ou para resistir também. Eu posso te acolher se você quiser. A travessia é tenebrosa, cruel e por vezes fatal. Mas eu busco chegar do outro lado. Você vem comigo? Vamos encontrando outras hermanas pelas veredas desse sertão. Tenho certeza que elas nos apoiarão para o rumo certo. É bem verdade que algumas delas desistiram de prosseguir, mas não desistiram de guiar almas como a minha e a sua. Estamos prontas, hermana?

Luana Vieira de Carvalho.

Psicóloga CRP 11/13211